Luiz Fuganti Eu vou fazer um resumo bem sintético mesmo de algumas coisas principais que vimos na aula passada. Leibniz tem uma postura, a partir da década em que ele vive, muito singular porque digamos que com o Renascimento e o final da Idade Média, houve uma quebra, um desmanche, …
Ler mais »Aula 22 – Hume e o empirismo
24Luiz Fuganti Eu vou fazer uma introdução rápida com relação a Hume e colocamos os elementos básicos para entrarmos na questão das instituições, da lei, do contrato, da liberdade; vamos ver se fazemos uma coisa interessante. David Hume: um escocês do século XVIII; nasceu em 1711, morreu em 1776. Hume …
Ler mais »Aula 23 – Empirismo (continuação)
Luiz Fuganti A nossa questão é bem prática, estamos usando a filosofia com o estilo de viabilizar uma postura, mesmo, não é uma questão teórica – ainda que usemos a teoria, ainda que usemos a questão especulativa para servir a essa postura prática. Então, nesse sentido, vamos enfatizar hoje o …
Ler mais »Aula 24 – Kant e a moral como finalidade
Luiz Fuganti Hoje eu vou falar de quem vocês não gostam, de tanto eu ter falado mal, criticamente. Kant é muito interessante, por isso vamos falar dele; pode ser chato, pode ser um homem da lei, pode ser um homem da moral por excelência, mas ele é o instaurador do …
Ler mais »Aula 25 – Nietzsche (parte 1/4)
O projeto mais geral da filosofia de Nietzsche é atingir um modo de viver e de pensar que ultrapasse toda essa decadência que se instalou no ocidente e que toma conta da terra – que, segundo Nietzsche, é causada por uma maneira negativa de viver e pensar. Então é o bacilo da negação que gera a crença no ideal, que acaba produzindo uma inviabilização para a vida, uma inviabilização para o corpo, uma inviabilização para a natureza. Então Nietzsche quer fazer a transvaloração ou a transmutação de todos os valores. Ele diz que os valores ocidentais inteiros estão contaminados ou cheios do bacilo da vingança ou do niilismo.
Ler mais »Aula 26 – Nietzsche (parte 2/4)
Luiz Fuganti Vamos fazer uma coisa, um percurso, que vai nos fortalecer para entender as figuras do niilismo em Nietzsche e a questão da transvaloração de todos os valores; ou seja, a denúncia do niilismo e a criação de uma maneira de viver absolutamente inédita, inaudita. Maneira de viver, de …
Ler mais »Aula 27 – Nietzsche (parte 3/4)
Então de modo algum você pode dizer que Nietzsche critica uma raça ou um povo, a não ser quando essa raça encarna uma forma de ressentimento, uma forma reativa, uma forma niilista. Só o tipo reativo é que interpreta assim, de forma preconceituosa, a obra de Nietzsche.
Ler mais »Aula 28 – Nietzsche (parte 4/4)
A afirmação, em Nietzsche, não é afirmação de alguém sobre alguma coisa; não é atributo de alguma coisa, não é propriedade de alguma coisa, não é a faculdade de um sujeito que afirma algo de um objeto. A afirmação é, em Nietzsche, o próprio ser. Em Nietzsche não existe o ser: o ser é afirmação. Não é uma afirmação do ser: o próprio ser é que já é afirmação. Então não há descolamento entre afirmação e ser. Ser é afirmar.
Ler mais »Aula 29 – Foucault: o diagrama e o dispositivo
O diagrama é sempre virtual; ele é real, mas ele é virtual. E não há diagrama que não se atualize ao mesmo tempo no estrato, no que Foucault chama de estrato. Estrato é o campo do saber.
Ler mais »Aula 30 – Foucault e o biopoder
O biopoder já são massas abertas, são as massas ou as populações; e eles vão regular e controlar a sexualidade, a natalidade – vão gerir a vida sob o ponto de vista do poder. Não é gerir a vida para afirmar a vida e ativar a vida, é para submeter a vida. Porque no regime anterior de soberania, o déspota, o monarca, tinham o poder de vida e morte sobre o povo; eles ou deixavam viver ou matavam. E no atual sistema você precisa extrair e incutir, embutir, impor um modo de se comportar.
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